sábado, 5 de outubro de 2019

Resenha: Coringa


Data de lançamento: 3 de outubro de 2019
Direção: Todd Phillips
Música composta por: Hildur Guðnadóttir
Prêmios: Leão de Ouro
Roteiro: Todd Phillips, Scott Silver


"O comediante falido Arthur Fleck encontra violentos bandidos pelas ruas de Gotham City. Desconsiderado pela sociedade, Fleck começa a ficar louco e se transforma no criminoso conhecido como Coringa."


Com um orçamento baixo, o mais novo filme do universo dos super heróis da DC Comics nos deixa sem fôlego em diversos momentos de cena.

O personagem possuí várias histórias de origem diferentes pelas mídias, e o filme com direção de Todd Phillips nos trás uma  nova visão do personagem, sem deixar de lado sua loucura e insanidade.

Por diversos momentos, nos sentimos desconfortáveis com o filme, não por ser ruim, mas por ter uma forma muito bem elaborada de demonstrar como o personagem sucumbe à loucura.

A atuação de Joaquin Phoenix é mais um ponto positivo do longa. O olhar do personagem, a risada, até mesmo a forma de andar nos faz ter uma verdadeira sensação de realidade ao assisti-lo.

A trilha sonora ajuda nos momentos tensos do filme. Deixando o público extremamente preocupado, e sem ter ideia do que pode vir a acontecer nos próximos segundos.

O filme não é o velho blockbuster de vilão, que o transforma em herói. Mas sim um drama que mostra o quanto um dia ruim é o suficiente para transformar o mais são dos homens em um completo lunático. Coringa é um vilão, e admirado por seus iguais. E é isso que vemos no longa, um lunático amado por seus seguidores.

Cenas de insanidade, de conexão com a mitologia do Batman, desconfortáveis ao público, junto á uma atuação impecável, fazem com que o filme "Coringa" seja o que precisávamos desde "Batman: O Cavaleiro das Trevas".

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